quarta-feira, 27 de outubro de 2010
juventude
Olá Juventude que canta e encanta!
Onde estão os grandes ideais?
Devemos ser construtores de uma nova sociedade, a civilização do amor
Olá Juventude que canta e encanta
A fase em que nos encontramos, juventude, é, sem dúvida, marcada pelos grandes projetos e desafios, pelos desejos de construir um mundo diferente.
Lançando um olhar sobre a História, encontramos vários momentos quando os jovens protagonizaram lutas e conquistas que marcaram época, décadas, a própria história – a tradição diz que a própria Virgem Maria deu o seu “sim”, que mudou o rumo da humanidade e dividiu a história ao meio, na plena flor da idade –. Não faz muito tempo, João Paulo II dizia: “A juventude de nosso tempo sente poderosamente a atração para as alturas, para as coisas árduas, para os grandes ideais” (Rio de Janeiro, 1980).
Porém hoje, infelizmente, a realidade é um tanto diferente; preocupa-me a minha própria geração. Martela sempre em minha mente a pergunta: Onde estão os grandes ideais?
Hoje em lugar e protagonistas, nós jovens, assumimos o papel de espectadores dos acontecimentos.
A sociedade pós-moderna na qual vivemos tem como filosofia de vida o individualismo, “Cada um por si e Deus por todos”. Cada um pensa exclusivamente na própria felicidade, os outros que se “lixem”. Cada um busca apenas “o seu lugar ao sol”.
Muitas vezes podemos observar nas faculdades, quantos universitários estão em busca apenas do seu certificado. Não há empolgação por nada que não tenha a ver diretamente com isso. Parece que ninguém mais quer mudar o mundo, cada um quer mudar apenas o seu próprio mundo.
Não é possível ser feliz sozinho. Como é possível ser completamente feliz enquanto há alguém passando fome, alguém que não sabe ler, que não tem trabalho, que não tem uma moradia digna, que não tem como cuidar da saúde? Somos todos irmãos, iguais, filhos do mesmo Pai. A dor do outro é minha, sua alegria, da mesma forma.
O problema não consiste em preocupar-se consigo, mas em preocupar-se exclusivamente consigo, como se fosse a única pessoa a habitar a Terra. Em meio às nossas ansiedades acerca do futuro, o Papa nos indica o caminho a seguir: “Jovens, muitos de vós estão desconcertados, inquietos, desamparados... Que futuro os espera?
Quem poderia vencer os vícios da sociedade? Deus nos indica o que temos de lhe pedir primeiro: O Espírito Santo, seu Espírito que renova nosso espírito, nosso coração! Maria abriu-se ao Espírito Santo e nós devemos fazer o mesmo pois assim como o pais fez nela maravilhas ele fará em nós grandes coisas.
Para mudar o mundo é preciso que vivamos intensamente e que não fiquemos na superfície de nós mesmos,
Nós, jovens cristãos, não podemos deixar de nadar contra a corrente, temos um compromisso com Deus e com a humanidade. Devemos gritar que há algo mais do que cursos universitários, bons empregos, academias, festas ... tudo isso é bom, mas não basta. Devemos ser os construtores de uma nova sociedade, “a civilização do amor”. Precisamos sair de nós mesmos e irradiar coragem e entusiasmo, dando-nos, generosamente, a Deus e aos outros.
Lutando para que aconteça aqui, entre nós, a justiça, a paz, a verdade, a honestidade, a caridade, o perdão... o amor! Não é à toa que Jesus nos deu uma regra de ouro: Devemos fazer aos outros aquilo que desejamos para nós . Se queremos um mundo melhor, devemos construí-lo para os outros e com os outros. Precisamos mostrar ao mundo que existe uma outra forma de vida. Que existe algo maior do que ele, maior do que nós, maior do que tudo.
JUVENTUDE: Nossa responsabilidade não é pequena, segundo o Papa João Paulo II, nós, jovens, somos “testemunhas da eterna juventude de Deus” Somos protagonistas de uma nova sociedade, aonde devemos mostrar uma nova civilização do amor. É hora de mostrar ao mundo a face do Senhor, dizendo que ele é puro amor e que tudo pode renovar.
Que Deus abençoe a todos vocês!!!! Paz e Bem
Com Carinho: Daiane Aguiar.
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